Rio - Adolescentes de escola particular em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, experimentaram fenômeno que chamou a atenção de cientistas, religiosos e familiares. Há uma semana, dez estudantes do Instituto Politécnico Millennium entraram em transe depois de participar de um jogo de perguntas e respostas, com um compasso, uma variante da antiga brincadeira do copo, que se move em direção às letras do alfabeto escritas numa folha de papel e que é febre no YouTube e no Orkut.
O passatempo, em horário vago dentro de sala de aula, levou a histeria coletiva entre estudantes do Ensino Médio. Alguns foram parar no hospital. “Eu comecei a me sentir mal, com falta de ar, vontade de vomitar e chorava muito. Sentia angústia tão grande, e meu coração ficou acelerado”, contou D., 16 anos, que desmaiou, com outra amiga. Os garotos choravam descontroladamente e se debatiam. “Minha filha parecia que estava drogada quando chegou em casa. Fiquei assustada”, disse N., 48 anos, que prefere não se identificar.
A estudante conta que os amigos, todos movidos pela curiosidade, perguntaram quem estava ali com eles. “Disse que se chamava Lucas, era do mal e entraria no meu corpo”, conta D., que pediu permissão para ir embora e a resposta foi ‘não’. “Eu trincava os dentes, com muita raiva e não deixava ninguém me tocar. Um colega tentou me abraçar e desmaiou também. Os meninos me olhavam e choravam. Nunca mais faço isso”, garante.
Físico Dulcídio Braz Jr. afirmou que não há explicação física para o ocorrido. “A ciência exige comprovação. A religião é fé. Acredite ou não”, diz. Márcia Cobêro, do Centro Latino Americano de Parapsicologia (Clap), afirma que esse tipo de experimento pode levar a distúrbios de personalidade em pessoas influenciáveis. “Eles entram em estado alterado de consciência e acreditam que estão se comunicando com o além. Mas tudo não passa de emoções desencadeadas por medos e desejos”, explica.
Para a doutora em Psicologia Clínica da PUC, Teresa Negreiros, a situação é mais grave para quem tem predisposição para distúrbios mentais. “Pode levar a um surto psicótico”, diz.
O desejo de fazer parte do grupo, medos, ansiedades e a curiosidade pelo desconhecido levam jovens a experimentar a brincadeira do compasso e do copo. Para a parapsicóloga Márcia Cobêro, do Centro
Latino Americano de Parapsicologia (Clap), a histeria coletiva é um fenômeno que ocorre por sugestão. “Basta uma pessoa acreditar que está possuída por um espírito que todo o grupo começa a sentir os mesmos sintomas”, explica.
Várias ocorrências de histeria coletiva foram registradas ao longo da História. Em 1518, em Estrasburgo, hoje território francês, uma mulher começou a dançar sozinha numa viela de forma descontrolada. Ao fim de 30 dias, já havia mais de 400 pessoas bailando e rodopiando embaixo de sol. Ninguém conseguia parar. A ‘Praga da Dança’, como ficou conhecida na época, durou três meses e matou centenas de pessoas de e
Várias ocorrências de histeria coletiva foram registradas ao longo da História. Em 1518, em Estrasburgo, hoje território francês, uma mulher começou a dançar sozinha numa viela de forma descontrolada. Ao fim de 30 dias, já havia mais de 400 pessoas bailando e rodopiando embaixo de sol. Ninguém conseguia parar. A ‘Praga da Dança’, como ficou conhecida na época, durou três meses e matou centenas de pessoas de exaustão.
Fonte: O Dia Online.
:O PARA QUEM NUMCA BRINCOU DISSO VAI BRINCAR?
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